Roma Antiga (parte 4) - a falta dos direitos dos plebeus e suas conquistas | Resumos de História

A falta dos direitos dos plebeus e a desigualdade social levou os plebeus a fazerem revoltas e manifestações. Em 494 a.C., eles foram ao topo do Monte Aventino, um monte sagrado para eles, e ameaçaram começar outra cidade. Para evitar  que isso acontecesse, os patrícios tiveram que atender às diversas exigências.
A luta continuou até 300 a.C., mesmo que isso não beneficiasse a todos os plebeus da mesma maneira, já que geralmente favorecia aos enriquecidos.
Foi criado o cargo do Tribuno da Plebe em 471 a.C. Eram dois cargos que representavam o povo - vetando e sugerindo leis. A autoridade do cargo só foi reconhecida no ano seguinte. Os tribunos que ficaram mais famosos foram os irmãos Graco, que acabaram mortos por pressão dos patrícios.
Em 450 a.C., foram escritas as Leis das Doze Tábuas, leis gravadas em grandes pranchas de bronze. Em 445 a.C., foi criada a lei Canuleia, autorizando o casamento entre patrícios e plebeus, mas na prática eram apenas para os plebeus mais ricos que valia a lei. Foi feita, em 366 a.C., a Lei Licínia, qeu abolia a escravidão por dívidas, o que era um grande avanço porque muitos plebeus ficavam escravos de patrícios por dívidas não pagas.
Aos poucos os plebeus foram ganhando acesso às magistraturas romanas. Em 362 a.C., foram eleitos os magistrados plebeus. E vinte e seis anos depois, tiveram o primeiro cônsul plebeu.
E em 286 a.C., todas as leis aprovadas na Assembleia da Plebe passaram a serem obrigatoriamente seguidas por todos.

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