Egito Antigo (parte 2)- religião, economia, classes sociais e mumificação | Resumos de História


RELIGIÃO EGÍPCIA

A religião era politeísta, como já dito na parte 1 de Egito Antigo, esta é uma característica bem comum, os gregos eram, os núbios eram, os mesopotâmicos e até os romanos. Mas apenas os egípcios e os núbios (deste grupo) acreditavam nos deuses em formas zoomórficas e antrozoomórficas, ou seja em formas de animais e a mistura flude forma animal com humana, além da crença apenas na forma humana, antropomórfica. Havia formas animais nos deuses, pois esta civilização estava muito ligada à agricultura, mas alguns deuses só "existiram" em forma humana, como Osíris, Amon e Íris. 

Eles acreditavam em vida após a morte e no mundo dos mortos nós temos a mesma aparência e características que no mundo dos vivos, mas não temos tristeza e doenças.

Para que a pessoa chegue na outra vida, deve haver uma preservação do corpo, a fim dele ser reconhecido e o "ka" (a alma) responsável por alimentar a memória, deve reconhecer também seu corpo. Antes de conhecerem a mumificação artificial, a mais conhecida, eles faziam a mumificação natural, os mais pobres mesmo depois da descoberta, faziam esta mumificação também; eles apenas injetam o óleo de cedro e enterram o corpo na areia para secar, junto com o corpo, é enterrado instrumentos, alimentos, objetos, para a outra vida.

Os mais ricos faziam um outro tipo de ritual, mais complexo também: lavavam o corpo (parte feita por escravos), e depois colocavam o corpo em cima de uma maca para retirar seu sangue e seus órgãos, para a  retirada dos órgãos, faziam um pequeno corte na barriga, e como não era permitido a violação do corpo, apedrejavam os pés do responsável pelo corte; para retirar o cérebro, injetavam o óleo de cedro, o que fazia com que o cérebro se "liquidificasse" e escorria pelo nariz, orelhas, boca, olhos e iam tirando os fios com a ajuda de uma espécie de agulha de crochê. Guardavam os órgãos em vasos canopos. Deixavam o corpo e o coração submerso em Natrão, um sal bem caro junto com ervas aromáticas para sair o cheiro, durante 60 à 70 dias. Em seguida, enchiam o corpo com tecido, como se fosse uma almofada, deixando um espaço no lugar onde seria o coração. E enfaixam o coração, e põem junto com o Livro dos Mortos, será falado mais para frente, no local reservado e enfaixam também o morto  com linho, em cada camada colocam os pertences da pessoa. Depois colocam o corpo dentro do sarcófago, que é uma espécie de caixão. Algumas pessoas mais ricas, fazem pequenos bonecos azuis para servirem de servos no outro mundo e são colocadas junto ao corpo.

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O Livro dos Mortos é um grande papiro onde é contado a história da pessoa, mas de uma favor que favoreça ela. Em cima dos hieróglifos, há muitos deuses, eles são responsáveis pelo julgamento do morto, ver se ele merece habitar este mundo; se ele passar por esse julgamento, vai para o outro. Este julgamento é represento em baixo, Anúbis leva o morto até a balança da deusa da justiça, Maat possui penas e neste julgamento, seu coração deve ser mais leve ou igual ao da deusa; um coração sem pecado; caso contrário Thoth, o deus dos escribas come seu coração, levando sua alma. Depois disso você poderá entrar no mundo dos mortos e viver sua vida sem doenças, tristeza, junto com seus familiares...

As classes sociais no Egito Antigo são bem definidas, são oito classes (mas dependendo da fonte, podem estar juntas algumas classes): faraó, nobres, escribas, militares, comerciantes, artesãos, agricultores e escravos.

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O faraó era o rei do Egito, logo abaixo dele há os nobres, em seguida os escribas, já que a escrita era restrita as pessoas mais ricas, e depois os militares, que cuidavam da proteção do Egito, mas em tempos de guerra, constroem as pirâmides, e os comerciantes, que também emprestam dinheiro, os artesãos que pedem para os comerciantes venderem seus produtos, e por fim os agricultores que não necessitam de apresentação e os escravos que são prisioneiros de guerra ou endividados.

Naquela época já eram cobrados impostos para manter a economia, lembrando que a principal atividade econômica era a agricultura, já que a pecuária ocupava muito espaço. Os faraós, ao contrário do que muitos pensam, tinha várias obrigações, eles deviam saber fazer o que eles pediam para outras pessoas fazerem, para lhe ajudar tinha o vizir, como se fosse o primeiro ministro, os sacerdotes que tomavam conta dos templos religiosos e os escribas que registravam os impostos, número da população, animais e colheitas.

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